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Pesquisa inédita sobre redes de Economia Criativa e Solidária em Campo Grande será apoiada pela Lei Aldir Blanc

 

          O projeto “Redes Híbridas de Cultura: uma cartografia relacional da Economia Criativa e Solidária em Campo Grande” corresponde a uma inédita pesquisa de preservação, memória e formação das redes híbridas de cultura a partir da intersecção entre economias desmaterializadas, intensivas em símbolos, como a Economia Criativa e a Economia Solidária.

          A proposta foi selecionada por meio de chamamento público realizado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Campo Grande, responsável pela execução da Lei Federal de Emergência Cultural n. 14.017/2020, conhecida como Lei Aldir Blanc. A medida provisória 1019/20 do Governo Federal, que autorizou a prorrogação da execução dos recursos da Lei possibilitou que o município de Campo Grande utilizasse todo o recurso recebido, mais de 5 milhões, para atender à classe artística, empreendedores criativos e trabalhadores da cultura do município.

           Especificamente, o projeto tem como objetivo mapear a constituição de redes de economia criativa e de economia solidária a partir dos arranjos constituídos entre setor público, iniciativa privada e, sobretudo, com os grupos artísticos e empreendedores dos diferentes setores da economia criativa em Campo Grande.

            A etapa 1, pesquisa bibliográfica e documental, que iniciou-se em janeiro deste ano, objetivou identificar estudos e pesquisas, já realizados no campo das economia criativa e solidária, bem como, de arranjos de governança em redes híbridas de cultura, visando encontrar lacunas que permitam o aprofundamento do tema na cidade: em dados da cadeia produtiva, em dados sociodemográficos e econômicos, na identificação de linhas e programas de fomento, na oferta de ensino e formação e, por último, na identificação de marcos legais.

            O projeto tem coordenação de Adriano Castro, produtor cultural e pesquisador em economia da cultura, economia criativa e solidária, doutorando em Administração no Programa de Pós-Graduação da Escola de Administração e Negócios da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

            Para o idealizador do projeto “trata-se de uma importante iniciativa de preservação da memória de Campo Grande, por meio de ações de mapeamento e registro das inúmeras relações entre os empreendimentos que constituem a cultura de campo grande, com seus mais variados setores e dinâmicas econômicas a partir de arranjos fundamentados em produções simbólicas materiais e imateriais, que servirão de supedâneo para a construção de políticas públicas futuras”, finaliza Adriano Castro.

            A iniciativa tem apoio da Lei Federal Aldir Blanc, Prefeitura de Campo Grande, Secretaria de Cultura e Turismo (SECTUR), por meio do Fundo Municipal de Cultura (FMIC). 

 

 

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Postagem em: 09/02/2021