Republicado o 1º estudo relacional da economia criativa de Campo Grande " Redes Híbridas de Cultura"
Considerado o primeiro estudo setorial em perspectiva relacional sobre a temática da Economia Criativa na cidade Campo Grande, o relatório Redes Híbridas de Cultura é republicado pela Life Editora
A Economia Criativa (EC) tem sido apresentada como a estratégia de desenvolvimento mais significativa da última década. Sabe-se que ela compreende setores cuja origem da geração de valor econômico está na criatividade, no conhecimento e no talento individual e coletivo que possuem potencial para criação de riqueza e empregos por meio da geração e exploração de ativos criativos, em particular nos aspectos simbólicas da produção cultural local e regional.
Nesse contexto, o estudo “Redes Híbridas de Cultura: cartografia relacional da economia criativa e solidária em Campo Grande”, teve como objetivo mapear a constituição de redes de economia criativa e de economia solidária a partir dos arranjos constituídos entre setor público, iniciativa privada e, sobretudo, com os grupos artísticos e empreendedores dos diferentes setores da economia criativa em Campo Grande.
O projeto é uma idealização de Adriano Castro, produtor cultural e pesquisador em economia da cultura, economia criativa e solidária, doutor em Administração pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Administração e Negócios da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. “A proposta lança luz à aspectos pouco explorados na academia, notadamente quanto à dimensão simbólica e substantiva das iniciativas que constituem a cultura de Campo Grande”. A gastronomia local/regional, o artesanato, o patrimônio material e imaterial, os festejos etc. são setores cujas iniciativas estão completamente embebidas de contextos simbólicos, de tradições e identidades atreladas ao pantanal, ao homem do campo, aos territórios rurais e à própria história do estado de Mato Grosso do Sul”, comenta Adriano.
Financiado com recursos da Lei Aldir Blanc, por intermédio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur) e da Prefeitura Municipal de Campo Grande, o projeto foi realizado em etapas, durantes os meses de janeiro à abril de 2021, contemplando levantamento bibliográfico, documental, entrevistas, análise de dados e a sistematização e disponibilização dos resultados da pesquisa em plataforma web com acesso gratuito.
Foram mais de 70 iniciativas mapeadas e estudas em Campo Grande, que atuam em pelo menos um dos setores da economia criativa e/ou solidária. Os resultados da pesquisa estão consolidados em um relatório técnico-científico, disponibilizado em ambiente web, com acesso gratuito no portal e-Criativo Plataforma de Documentação e Memória: www.portalecriativo.com.br. O estudo também discute aspectos de governança de políticas públicas e o investimento em cultura e economia criativa realizados pelo poder público.
Para o idealizador do projeto “trata-se de uma importante e inédita iniciativa de preservação da memória, do mapeamento e registro das inúmeras relações entre os empreendimentos que constituem a cultura de Campo Grande, com seus mais variados setores e dinâmicas econômicas a partir de arranjos fundamentados em produções simbólicas materiais e imateriais, que servirão de supedâneo para a construção de políticas públicas futuras”, finaliza Adriano Castro.
Dessa vez, o relatório está publicado sob o formato de e-book, pela Life Editora. Uma importante conquista para a cidade de Campo Grande e todos aqueles que se lançam à temática da economia e cidades criativas.
Postagem em: 15/10/2024